domingo, 13 de setembro de 2020

CADA CRIATURA.

 


CADA CRIATURA

Cada criatura, na Terra, traz consigo uma cela oculta em que trabalha com os instrumentos da provação em que se burila.
Pensa nisso e auxilia aos que te rodeiam.
Esse companheiro alcançou a fortuna, mas sofre a falta de alguém; outro dispõe de autoridade, no entanto, suporta espinhosos conflitos nos sentimentos; essa irmã construiu o lar sobre preciosas vantagens materiais, contudo, tem um filho que lhe destrói a felicidade; e aquele outro atingiu o favor público, entretanto, é portador de moléstia indefinível a corroer-lhe todas as forças.
Quando encontre alguém que te pareça em crises de inquietação e desarmonia, isso não é sinal de que a tua presença se lhe fez indesejável.
Esse alguém estará em momentos de enormes dificuldades no reduto invisível do coração em que se aperfeiçoa. E os resíduos da luta íntima se lhe transbordam do ser pelas janelas do trato.
Observa o ponto nevrálgico da própria vida em que o sentimento te procura para efeito de prova e compadece-te dos outros para que os outros se compadeçam de ti.
Meimei
Livro: Somente Amor
Psicografia: Chico Xavier.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

É DIFÍCIL DEFINIR UM AMIGO.

 


É DIFÍCIL DEFINIR AMIGO
Amigo é quem lhe dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que lhe faz falta.
Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas.
É quem tentou e fez, e não é egoísta para não querer compartilhar o que aprendeu.
É aquele que ajuda e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer já o realimenta e satisfaz.
Amigo é quem entende seu sentimento porque já sentiu, ou um dia vai sentir, o mesmo que você.
Um amigo é compreensão para o seu cansaço e complemento para as suas reticências.
É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir de vez em quando, sua sede de inovar sempre.
É ao mesmo tempo espelho que o reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas.
O amigo se compadece pelos seus erros, e vibra com o seu sucesso. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais o seu sorriso.
Amigo é aquele que toca suas feridas com mãos de veludo; acompanha suas vitórias com euforia e faz piada para amenizar seus problemas.
Amigo é aquele que sente medo, dor, náusea, cólica, e chora, como você. E, se pudesse, sofreria no seu lugar.
Um amigo sabe que viver é ter história para contar.
É quem sorri para você sem motivo aparente, sofre com seu sofrimento, e é o padrinho natural dos seus filhos.
É aquele que encontra para você aquilo que nem você sabia que buscava.
Amigo é quem lhe envia cartas, esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas.
É aquele que lhe ouve ao telefone mesmo quando a ligação parece caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se estivesse olhando em seus olhos.
Amigo é aquele que entende o que seus olhos dizem, sem precisar de palavras.
É aquele que adivinha seus desejos, seus disfarces, suas alegrias, e percebe seus medos.
Amigo é quem aguarda pacientemente que surja aquele brilho no seu olhar e se entusiasma quando o vê surgir. É quem tem sempre uma palavra sob medida quando seus olhos se cobrem de lágrimas. E é também aquele que sabe quando você está lutando para sufocá-las na garganta.
Amigo é como lua nova, é como a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores, que cabem todas na sua íris.
Amigo é verdade e razão, sonho e sentimento...
Amigo é aquele que lhe diz: "eu amo você" sem qualquer medo de má interpretação.
Enfim, amigo é quem ama você e ponto final.
As doações de amizade pura enriquecem os companheiros de jornada.
Quando outras emoções se enfraquecem no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada das pessoas que se estimam.
Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida.
Por tudo isso, estendamos os benditos recursos da amizade real onde a discórdia tenta espalhar o escuro domínio que lhe é próprio.

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

 

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

FORMA E UBIQUIDADE DOS ESPÍRITOS.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. PARTE SEGUNDA MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO I. DOS ESPÍRITOS. FORMA E UBIQUIDADE DOS ESPÍRITOS.

Os Espíritos têm uma forma determinada, limitada e constante aos nossos olhos, mas não aos dos Espíritos puros.  Eles são, se o quisermos uma flama, um clarão ou uma centelha etérea.
Esta flama ou centelha tem alguma cor para nós, e ela varia do escuro ao brilho do rubi, de acordo com a menor ou maior pureza do Espírito.
Comentário de Kardec:  Representam-se ordinariamente os gênios com uma flama ou uma estrela na fronte. É essa uma alegoria, que lembra a natureza essencial dos Espíritos. Colocam-na no alto da cabeça, por ser ali que se encontra a sede da inteligência.
Os Espíritos gastam algum tempo para cruzar o espaço, porém, mas rápido como o pensamento.
O pensamento é a própria alma que se transporta. Quando o pensamento está em alguma parte, à alma também o está, pois é a alma que pensa. O pensamento é um atributo.
O Espírito que se transporta de um lugar a outro tem consciência da distância que percorre e dos espaços que atravessa, e é subitamente transportado para onde deseja ir.  O Espírito pode perfeitamente, se o quiser, dar-se conta da distância que atravessa, mas essa distância pode também desaparecer por completo; isso depende da sua vontade e também da sua natureza, se mais ou menos depurada.
A matéria não oferece obstáculos aos Espíritos; eles penetram tudo; o ar, a terra, as águas, o próprio fogo lhes são igualmente acessíveis.
Os Espíritos têm o dom da ubiquidade, porém não pode dividir-se ou estar ao mesmo tempo em vários pontos; mas cada um deles é um centro que irradia para diferentes lados, e é por isso que parecem estar em muitos lugares ao mesmo tempo. Vês o sol, que não é mais do que um, e, não obstante, irradia por toda parte e envia os seus raios até muito longe. Apesar disso, ele não se divide.
Nem todos os Espíritos irradiam com o mesmo poder; o poder de irradiação depende do grau de pureza de cada um.
Comentário de Kardec: Cada Espírito é uma unidade indivisível; mas cada um deles pode estender o seu pensamento em diversas direções, sem por isso se dividir É somente nesse sentido que se deve entender o dom de ubiquidade atribuído aos Espíritos. Como uma fagulha que projeta ao longe a sua claridade e pode ser percebida de todos os pontos do horizonte. Como, ainda, um ser humano que, sem mudar de lugar e sem se dividir, pode transmitir ordens, sinais e produzir movimentos em diferentes lugares.


 BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

OBJETIVO DA ADORAÇÃO.





0 LIVRO DOS ESPÍRITOS. PARTE TERCEIRA. LEIS MORAIS. CAPITULO II. LEI DE ADORAÇÃO. OBJETIVO DA ADORAÇÃO.

A adoração consiste na elevação do pensamento a Deus. Pela adoração o ser humano aproxima de Deus a sua alma.
 A adoração é o resultado de um sentimento inato, como o da Divindade. A consciência de sua fraqueza leva o ser humano a se curvar diante daquele que o pode proteger.
 Não houve povos desprovidos de todo sentimento de adoração, porque jamais houve povos ateus. Todos compreendem que há, acima deles, um ser supremo.
A adoração faz parte da lei natural, porque é o resultado de um sentimento inato no ser humano; por isso a encontramos entre todos os povos, embora sob formas diferentes.


BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

PERISPÍRITO.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. PARTE SEGUNDA. MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO I. DOS ESPÍRITOS. PERISPIRITO.

O Espírito propriamente dito vive envolvido por uma substância que é vaporosa, mas ainda bastante grosseira para nós; suficientemente vaporosa, entretanto, para que ele possa elevar-se na atmosfera e transportar-se para onde quiser.
Comentário de Kardec:  Como a semente de um fruto é envolvida pelo perisperma o Espírito propriamente dito é revestido de um envoltório que, por comparação, se pode chamar períspirito.
O Espírito tira o seu envoltório semimaterial do fluído universal de cada globo. É por isso que ele não é o mesmo em todos os mundos; passando de um mundo para outro, o Espírito muda de envoltório, como mudamos de roupa.
 Dessa maneira, quando os Espíritos de mundos superiores vêm até nós, tomam um períspirito mais grosseiro. Sendo isto necessário para que eles se revistam da nossa matéria, como já foi dito.
O envoltório semimaterial do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível, sendo isso uma forma ao arbítrio do Espírito; e é assim que ele nos aparece algumas vezes, seja nos sonhos, seja no estado de vigília, podendo tomar uma forma visível e mesmo palpável.


BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

CONHECIMENTO DO PRINCIPIO DAS COISAS.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. PARTE PRIMEIRA. AS CAUSAS PRIMÁRIAS. CAPÍTULO II. ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO.
  CONHECIMENTO DO PRINCÍPIO DAS COISAS.

Não pode o ser humano conhecer o princípio das coisas, por que Deus não permite que tudo seja revelado ao ser, aqui na Terra.
0 ser humano penetrará um dia no mistério das coisas que lhe estão ocultas na medida em que ele se depurar; mas, para a  compreensão de certas coisas, necessita de faculdades que ainda não possui.
0 ser humano poderá, pelas investigações da Ciência, penetrar em alguns dos segredos da Natureza, mas não pode ultrapassar os limites fixados por Deus.
A Ciência lhe foi dada para o seu adiantamento em todos os sentidos, mas tem seus limites como foi dito.
Comentário de Kardec: Quanto mais é permitido ao ser penetrar nesses mistérios, maior deve ser a sua admiração pelo poder e a sabedoria do Criador. Mas, seja por orgulho, seja por fraqueza sua própria inteligência o torna frequentemente joguete da ilusão. Ele acumula sistemas sobre sistemas, e cada dia que passa mostra quantos erros tomou por verdades e quantas verdades repeliu como erros. São outras tantas decepções para o seu orgulho.
Pode o ser humano receber, fora das investigações da Ciência, comunicações de uma ordem mais elevada sobre aquilo que escapa ao testemunho dos sentidos se Deus o julgar útil, pode revelar-lhe aquilo que a Ciência não consegue apreender.
Comentário de Kardec: É através dessas comunicações que o ser humano recebe dentro de certos limites o conhecimento de seu passado e do seu destino futuro.
BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.


OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO

PARTE SEGUNDA. MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO II. ENCARNAÇÃO DOS ESPÍRITOS. OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO.

A finalidade da encarnação dos Espíritos vem a ser que Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição: para uns, é uma expiação; para outros, uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea; nisto é que está a expiação. A encarnação tem ainda outra finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições de enfrentar a sua parte na obra da Criação. É para executá-la que ele toma um aparelho em cada mundo, em harmonia com a matéria essencial do mesmo, afim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo para a obra geral, também progredir.
Comentário de Kardec: A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Mas Deus, na sua sabedoria, quis que eles tivessem, nessa mesma ação, um meio de progredir e de se aproximarem dele. É assim que, por uma lei admirável de sua providência, tudo se encadeia tudo é solidário na Natureza.
Os Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do bem têm necessidade da encarnação. Onde todos são criados simples e ignorantes e se instruem através das lutas e atribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer feliz a uns, sem penas e sem trabalhos, e, por conseguinte sem mérito.
Isto serve aos Espíritos que seguem o caminho do bem, mesmo não os isentando das penas da vida corporal, por que chegam mais depressa ao alvo. Além disso, as penas da vida são frequentemente a consequência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeito ele for, menos tormentos sofrerá. Aquele que não for invejoso, nem ciumento, nem avarento ou ambicioso, não passará pelos tormentos que se originam desses defeitos.

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.