segunda-feira, 31 de julho de 2017

O ESSENCIAL DA VIDA
A nossa Terra se tornaria inabitável, se todos nós deixássemos de fazer as coisas por amor. Digo isto porque, naquilo que vamos fazer, se não colocarmos uma pitada de amor as coisas se tornam mais difíceis.
Segundo o meu Mentor Espiritual me disse, que na vida tudo é difícil e se não fizermos as coisas por amor, que podem se tornarem mais difíceis.
Quantas vezes nós perante aos outros nos apresentamos de forma educada, e não seria um ato social, se tivéssemos feito de maneira superficial, como enfeite da nossa vaidade.
O nosso conselho é que sigamos em frente, procurando sempre nos apresentar como se estivéssemos na frente de terceiros, respeitando para sermos respeitado.
Procuremos não olhar para traz, a não ser para colhermos as lições que o passado nos trouxe. Procuremos viver no presente, pois se assim
não for, não viveremos, porque viver no passado ou no futuro nada resolve. Mas temos que viver sim no presente plantando boas sementes para que no futuro possamos ter bons frutos.
Se cairmos vamos nos levantar, como um bebê faz quando está tentando caminhar com suas próprias pernas. Ele cai e levanta até conseguir se equilibrar, e andar. Se outros vão à nossa frente, sigamo-los, mas vamos sempre caminhando em direção aos horizontes do bem e do amor.
Continuemos a viver com as forças que Deus nos deu, mesmo que seja de maneira devagar, porém vamos sempre em frente. Lembremo-nos que a tartaruga vai longe no seu caminhar.
Qualquer um de nós pode encontrar dificuldades na vida como já foi dito no início, que na vida nada é fácil.
Sábio será aquele de nós que souber tirar proveito das dificuldades, porque somente a vitória terá êxito se tiver tido luta.
Aquele de nós que ficar parado diante de qualquer dificuldade, como se ela fosse intransponível, será como se aí a nossa vida tivesse que acabar.
Portanto irmãos lutemos pelo nosso ideal, sempre colocando uma pitada de amor naquilo que fazemos.
Bibliografia: Pequeno Livro Comece o dia feliz.
Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu blogger: getulio mensagens espiritas


domingo, 30 de julho de 2017

Caracteristica da lei natural.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO I.  LEI DIVINA OU NATURAL.
CARACTERÍSTICAS DA LEI NATURAL.

Deus proporcionou a todos os seres humanos os meios de conhecerem a sua lei, mas nem todos a compreenderam; os que melhor a compreendem são os seres humanos do bem e os que desejam pesquisá-la. Não obstante, todos um dia a compreenderão, porque é necessário que o progresso se realize.
Comentário de Kardec: A justiça da multiplicidade de encarnações dos seres humanos decorre deste princípio. pois a cada nova existência sua inteligência se torna mais desenvolvida e eles compreendem melhor o que é o bem e o que é o mal. Se tudo tivesse de se realizar numa só existência, qual seria a sorte de tantos milhões de seres que morrem diariamente no embrutecimento da selvageria ou nas trevas da ignorância, sem que deles dependa o próprio esclarecimento.
A alma compreende A Lei de Deus segundo o grau de perfeição a que tenha chegado, e conserva a sua lembrança intuitiva após a união com o corpo físico; mas os maus instintos do ser humano frequentemente fazem que ele a esqueça.
A lei de Deus esta escrita na consciência do ser.
a) Se o ser humano traz na consciência a lei de Deus, o porquê da necessidade de lhe revelar, é porque ele a tenha esquecido e desprezado, e Deus quis que ela lhe fosse lembrada.
 Deus outorgou a alguns homens a missão de revelar a sua lei, porque em todos os tempos houve seres que receberam essa missão. São Espíritos superiores, encarnados com o fim de fazer progredir a Humanidade.
Esses que pretenderam instruir os seres humanos na lei de Deus se enganaram algumas vezes, e os fizeram transviar-se muitas vezes através de falsos princípios. Ou seja, aqueles que não eram inspirados por Deus e que se atribuíram a si mesmos, por ambição, uma missão que não tinham certamente os fizeram extraviar.
 O caráter do verdadeiro profeta é um ser de bem, inspirado por Deus. Podemos reconhecê-lo por suas palavras e por suas ações. Deus não se serve da boca do mentiroso para ensinar a verdade.
O tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao ser humano para lhe servir de guia e de modelo foi nosso Mestre Jesus Cristo
Comentário de Kardec: Jesus é para o ser humano o tipo de perfeição moral a que pode aspirar a Humanidade na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ele ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque ele estava animado do Espírito Divino e foi o ser mais puro que já apareceu na Terra.
Se alguns dos que pretenderam instruir os seres humanos na lei de Deus algumas vezes desviaram para falsos princípios, foi por se deixaram dominar por sentimentos demasiado terrenos e por terem confundido as leis que regem as condições da vida da alma com as que regem a vida do corpo. Muitos deles apresentaram como leis divinas o que era apenas leis humanas, instruídas para servir às paixões e dominar os seres humanos.
As leis divinas e naturais foram reveladas aos seres humanos por Jesus, e antes Dele só foram conhecidas por intuição por que:
Porque elas estavam escritas por toda a parte, e todos os seres humanos a meditaram sobre a sabedoria e puderam compreendê-las e ensiná-las desde os séculos mais distantes. Por seus ensinamentos, mesmo incompletos, eles prepararam o terreno para receber a semente. Estando as leis divinas escritas no livro da Natureza, o ser humano pôde conhecê-las sempre que desejou procurá-las. Eis porque os seus princípios foram proclamados em todos os tempos pelos seres de bem, e também porque encontramos os seus elementos na doutrina moral de todos os povos saídos da barbárie, mas incompletos ou alterados pela ignorância e a superstição.
Mesmo quando Jesus ensinou as verdadeiras leis de Deus, houve a necessidade do ensinamento dado pelos Espíritos bons, porque o ensino de Jesus era frequentemente alegórico e em forma de parábolas, porque Ele falava de acordo com a época e os lugares, e o significado destas parábolas sejam inteligíveis para todos. E preciso, pois. explicar e desenvolver essas leis, tão poucos são os que as compreendem e ainda menos os que as praticam. A missão dos Espíritos é a de espertar os olhos e os ouvidos para confundir os orgulhosos e desmascarar os hipócritas: os que afetam exteriormente a virtude e a religião para ocultar as suas torpezas. O ensinamento dos Espíritos deve ser claro e sem equívocos afins de que ninguém possa pretextar ignorância e cada um possa julgá-lo e apreciá-lo com sua própria razão. Eles estão encarregados de preparar o Reino de Deus anunciado por Jesus, e por isso é necessário que ninguém possa interpretar a lei de Deus ao sabor de suas paixões, nem falsear o sentido de uma lei que é toda amor e caridade.
 A verdade não esteve sempre ao alcance de todos porque cada coisa venha ao seu tempo. A verdade é como a luz: é preciso que nos habituemos há ela pouco a pouco, pois de outra maneira nos ofuscaria.
Jamais houve um tempo em que Deus permitisse ao ser humano receber comunicações tão completas e tão instrutivas como as que hoje lhe são dadas. Havia na Antiguidade, como sabemos alguns indivíduos que estavam de posse daquilo que consideravam uma ciência sagrada e da qual faziam mistério para os que consideravam profanos. Devemos compreender com o que conhecemos das leis que regem esses fenômenos, que eles recebiam apenas verdades esparsas no meio de um conjunto equívoco e na maioria das vezes alegórico. Não há, entretanto, para os seres de estudo, nenhum antigo sistema filosófico, nenhuma tradição, nenhuma religião a negligenciar, porque todos encerram os germes de grandes verdades, que, embora pareçam contraditórias entre si, espalhadas que se acham entre acessórios sem fundamento. São hoje muito fáceis de coordenar, graças à chave que nos dá o Espiritismo de uma infinidade de coisas que até aqui nos pareciam sem razão, e cuja realidade nos é agora demonstrada de maneira irrecusável. Não deixemos de tirar temas de estudo desses materiais. São eles muito ricos e podem contribuir poderosamente para a nossa instrução.
BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.



sábado, 29 de julho de 2017

GOZO DOS BENS DA TERRA


O uso dos bens da Terra é um direito de todos os seres humanos, porque  é a consequência da necessidade de viver. Deus não pode impor um dever sem conceder os meios de ser cumprido
Deus fez atrativos os gozos dos bens materiais aos ser humano para instiga-lo  ao cumprimento da sua missão e também para o provar na tentação.
O objetivo dessa tentação é para desenvolver a razão que deve preservá-lo dos excessos.
Comentário de Kardec: Se o ser humano não fosse instigado ao uso dos bens da Terra senão em vista de sua utilidade, sua indiferença poderia ter comprometido a harmonia do Universo. Deus lhe dá o atrativo do prazer que o solicita a realização dos desígnios da Providência. Mas, por meio desse mesmo atrativo, Deus quis prova-lo também pela tentação, que o arrasta ao abuso, do qual a sua razão deve livrá-lo.
Os gozos têm limites traçados pela Natureza para mostrar o termo do necessário; mas pelos excessos o ser humano chega até o aborrecimento e com isso se puni a eles mesmos.
0  ser humano que procura nos excessos de toda espécie um refinamento dos seus gozos, é considerado como pobre criatura que devemos lastimar e não invejar, porque está bem próxima da morte!
 É da morte física e da morte moral que ele se aproxima
Comentário de Kardec:  O ser humano que procura, nos excessos de toda espécie um refinamento dos gozos coloca-se abaixo dos animais, porque estes sabem limitar-se à satisfação de suas necessidades. Ele abdica da razão que Deus lhe deu para guia e quanto maiores forem os seus excessos maiores é o império que concedeu a sua natureza animal sobre a espiritual. As doenças, a decadência, a própria morte, que são a consequência do abuso, são também a punição da transgressão da lei de Deus.


BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

VENCENDO O DESANIMO

Descrição: íconeVencendo o desânimo
O grande carro de luxo parou diante do pequeno escritório à entrada do cemitério e o chofer, uniformizado, dirigiu-se ao vigia.
Você pode acompanhar-me, por favor? É que minha patroa está doente e não pode andar, explicou. Quer ter a bondade de vir falar com ela?
Uma senhora de idade, cujos olhos fundos não podiam ocultar o profundo sofrimento, esperava no carro.
Sou a Sra. Adams, disse-lhe. Nesses últimos dois anos mandei-lhe cinco dólares por semana...
Para as flores, lembrou o vigia.
Justamente. Para que fossem colocadas na sepultura de meu filho. Vim aqui hoje, disse um tanto consternada, porque os médicos me avisaram que tenho pouco tempo de vida. Então quis vir para uma última visita e para lhe agradecer.
O funcionário teve um momento de hesitação, mas depois falou com delicadeza:
Sabe, minha senhora, eu sempre lamentei que continuasse mandando o dinheiro para as flores...
Como assim? Perguntou a dama.
O rapaz respondeu um tanto reticente:
É que... a senhora sabe... as flores duram tão pouco tempo... E afinal, aqui, ninguém as vê...
O senhor sabe o que está dizendo? Retrucou a dama.
Sei, sim senhora. Pertenço a uma Associação de Serviço Social, cujos membros visitam os hospitais e os asilos. Lá, sim, é que as flores fazem muita falta...
Os internados podem vê-las e apreciar seu perfume.
A senhora deixou-se ficar em silêncio por alguns segundos. Depois, sem dizer uma palavra, fez sinal ao chofer para que partissem.
Meses depois, o vigia foi surpreendido por outra visita. Duplamente surpreendido porque, dessa vez, era a própria senhora que vinha guiando o carro.
Agora eu mesma levo as flores aos doentes, explicou-lhe, com um sorriso amável.
O senhor tem razão. Os enfermos ficam radiantes e fazem com que eu me sinta feliz. Os médicos não sabem a razão da minha cura, mas eu sei.
É que reencontrei motivos para viver. Não esqueci meu filho, pelo contrário, dou as flores em seu nome e isso me dá forças.
A Sra. Adams descobrira o que quase todos não ignoramos mas muitas vezes esquecemos. Auxiliando os outros, conseguira auxiliar-se a si própria.
*   *   *
Não é necessário visitar o túmulo dos entes queridos que partiram para levar o nosso carinho.
É que eles, definitivamente, não estão ali, onde foi enterrado o corpo físico, mas são como pássaros que deixaram a gaiola e voam livres.
Para que demonstremos o nosso afeto, basta que lhes enviemos as flores da nossa gratidão através do pensamento impulsionado pelos sentimentos de afeto que sempre nos nutriu e eles perceberão, onde quer que estejam.
Assim, a nossa visita ao cemitério será apenas para conservação e limpeza do lugar que serviu de aduana para a libertação do ser a quem tanto amamos e que continua vivendo.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v.4, ed. FEP.
Em 18.7.2013.

Mensagem compartilhada pelo médium Getulio Pacheco Quadrado

quinta-feira, 27 de julho de 2017


A ilusão da Vida:

A vida é maravilhosa, ela só tem começo, não tem fim. O que chamamos de vida e morte em denominações humanas, podemos também dizer que o espírito entra e sai de cena.

Precisamos encarnar e desencarnar chamamos está engrenagem de Reencarnação, que é uma Lei Natural, uma Lei Divina, não tem a ver com religiões ou doutrinas e sim com a Criação Divina.

De forma lúdica podemos dizer que o ator principal é o “Espírito”, o personagem é o “Corpo”, o cenário é todo o “Planeta” e a vida é tudo que acontece ao nosso redor e principalmente internamente com cada ator.

Nosso personagem sempre terá um determinado tempo de atuação neste grande cenário, porém o ator nunca morre, pois ele é imortal e continua sua jornada na evolução Divina mesmo fora de cena. Ele sabe que mais ou menos tempo precisará de novas oportunidades para voltar atuar com novos personagens e se apresentar novamente no mesmo cenário.

Estamos seres humanos, porém somos espíritos.

A ilusão está em pensar que a vida é somente o que vemos com os olhos humanos.

A ilusão da Perda:

Como sentir que perdeu algo que nunca foi seu? Tudo que é material é passageiro. O ser humano tem um determinado tempo de vida, assim como, todos os seres vivos que vivem em nosso planeta também tem seu tempo de vida material.

O próprio corpo que temos é “emprestado” pela Mãe Terra (Gaya) para o espírito seguir sua jornada de evolução, mas saber que o corpo é um veículo temporário de manifestação do espírito não significa ser irresponsável com ele, tudo é uma questão de consciência (lucidez). Toda ação gera uma reação.

Em uma visão mais ampla, quando falamos de pais, filhos, esposos (as), parentes, amigos e tantas outras coisas, nós estamos falando que todos eles “estão” como nossos pais, “estão” como nossos filhos, “estão” esposos (as), “estão” parentes, “estão” amigos e assim por diante.

Eles, elas e todas as coisas que existem nunca foram nossas, porém não significa que não possamos formar laços e ligações atemporais com elas quando essas relações são equilibradas.

Tudo e todos pertencem a “Algo Muito Maior”. Para nossa compreensão chamamos de DEUS e tudo acaba sendo um “empréstimo” sempre em forma de “presente”. Mas quando chega a hora de dizer “até breve” levamos todas as experiências vividas, emoções, sentimentos, pensamentos que tivemos nesta vida, somado a centenas e centenas de outras encarnações já experimentadas. Para o espírito tudo que envolve emoções, sentimentos e a consciência são imortais, pois esses três pontos são as chaves para nossa evolução e uma compreensão maior para o que chamamos de vida.

Encarnados ou desencarnados sempre levaremos em nossas consciências imortais tudo o que experimentamos em nossas jornadas encarna tórias (Passadas, Atual e Futuras). Isso sim “nunca se perde.” Amor
Determinação
Confiança

Jefferson L. Orlando
MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO P. QUADRADO


quarta-feira, 26 de julho de 2017

União fraternal
Deus fez o homem para viver em sociedade.
Todos devemos concorrer para o progresso ajudando-nos mutuamente.
Nenhum de nós possui todos os conhecimentos. Pelas relações sociais é que nos completamosnesse objetivo de assegurar nosso bem-estar e progredir.
É por isso que, tendo necessidade uns dos outros, somos feitos para viver em sociedade e não isolados.
A vida social nos apresenta, então, diversos desafios.
Somos muito diferentes uns dos outros. Nossas bagagens culturais, intelectuais e morais nos diferenciam intensamente.
Não é fácil conviver. Porém, a união fraternal é o único caminho para a felicidade verdadeira.
O Espírito Emmanuel nos deixa uma mensagem muito esclarecedora sobre o tema:
À frente de teus olhos, mil caminhos se descerram, cada vez que te lembras de fixar a vanguarda distante.
São milhões de sendas que marginam a tua.
Não olvides a estrada que te é própria e avança destemeroso.
Estimarias, talvez, que todas as rotas se subordinassem à tua e reportas-te à união, como se os demais viajores da vida devessem gravitar ao redor de teus passos.
Une-te aos outros, sem exigir que os outros se unam a ti.
Procura o que seja útil e belo santo e sublime e segue adiante...
A nascente busca o regato, o regato procura o rio e o rio liga-se ao mar.
Não nos esqueçamos de que a unidade espiritual é serviço básico da paz.
Observas o irmão que se devota às crianças?
Reparas o companheiro que se dispôs a ajudar aos doentes?
Identificas o cuidado daquele que se fez o amigo dos velhos e dos jovens?
Assinalas o esforço de quem se consagrou ao aprimoramento do solo ou à educação dos animais?
Aprecias o serviço daquele que se converteu em doutrinador na extensão do bem?
Honra a cada um deles, com o teu gesto de compreensão e serenidade, convencido de que só pelas raízes do entendimento pode sustentar-se a árvore da união fraterna, que todos ambicionamos robusta e farta.
Não admitas que os outros estejam enxergando a vida através de teus olhos.
A evolução é escada infinita. Cada qual abrange a paisagem de acordo com o degrau em que se coloca.
Aproxima-te de cada servidor do bem, oferecendo-lhe o melhor que puderes, e ele te responderá com a sua melhor parte.
A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
A contenda estéril é resultado da imposição.
A união fraternal é o sonho sublime da alma humana, entretanto, não se realizará sem que nos respeitemos uns aos outros, cultivando a harmonia, à face do ambiente que fomos chamados a servir.
Somente alcançaremos semelhante realização "procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz".

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 49, do
livro 
Fonte viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

Em 13.11.2012.
MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO



terça-feira, 25 de julho de 2017

Em todos os passos da vida, a calma é convidada a estar presente.
Aqui, é uma pessoa que te agride...
Ali, é uma circunstância infeliz, que gera dificuldade...
Acolá, é uma ameaça de insucesso na atividade programada...
Adiante, é uma incompreensão urdindo males contra os teus esforços...
É necessário ter calma sempre.
A calma é filha dileta da confiança em Deus e na Sua justiça, a expressar-se numa conduta reta que responde por uma atitude mental harmonizada.
Quando não se age com incorreção, não há por que temer-se acontecimento infeliz.
A irritação, alma gêmea da instabilidade emocional, é responsável por danos, ainda não avaliados, na conduta moral e emocional da criatura.
A calma inspira a melhor maneira de agir, e sabe aguardar o momento próprio para atuar, propiciando os meios para a ação correta.
Não antecipa, nem retarda.
Soluciona os desafios, beneficiando aqueles que se desequilibram e sofrem.
Preserva-te em calma, aconteça o que acontecer.
Aprendendo a agir com amor e misericórdia em favor do outro, o teu próximo, ou da circunstância aziaga, possuirás a calma inspiradora da paz e do êxito.
FRANCO, Divaldo Pereira. Episódios Diários. Pelo Espírito Joanna de Ângelis.
MENSAGEM EXTRAÍDA DA REFLEXÃO ESPÍRITA, E COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.


segunda-feira, 24 de julho de 2017


Deus, dando ao homem a necessidade de viver, sempre lhe forneceu os meios para isso.  E se ele não os encontra é por falta de compreensão. Deus não podia  dar ao ser humano a necessidade de viver sem lhe dar também os meios. É por isso que faz a terra produzir de maneira a fornecer o necessário a todos  os seus habitantes, pois só o necessário é útil; o supérfluo jamais o é.
A terra às vezes nem sempre produz bastante para fornecer o necessário ao ser humano, é porque ele a negligencia, o ingrato, e, no entanto ela é uma excelente mãe. Frequentemente ele ainda acusa a Natureza pelas consequências da sua imperícia ou da sua imprevidência. A terra produziria sempre o necessário, se o ser humano soubesse contentar-se. Se ela não supre a todas as necessidades é porque o ser humano emprega no supérfluo o que se destina ao necessário. Vede o árabe no deserto como encontra sempre do que viver, porque não cria necessidades fictícias. Mas quando metade dos produtos é desperdiçada na satisfação de fantasias, deve o ser humano se admirar de nada encontrar no dia seguinte e tem razão de se lastimar por se achar desprevenido quando chega o tempo de escassez. Na verdade, não é a Natureza a imprevidente, é o ser humano que não sabe regular-se.
Os bens da terra são oriundos do produto do solo, porque ele é a fonte primeira de que decorrem todos os outros recursos, porque esses recursos, em última instância, são apenas uma transformação dos produtos do solo. É por isso que devemos entender pelos bens da terra tudo quanto o ser humano pode gozar nesse mundo.
Os meios de subsistência faltam frequentemente a certos indivíduos, mesmo em meio da abundância que os cerca pelo egoísmo dos seres humanos que nem sempre fazem o que devem a eles mesmos. Buscai e achareis; estas palavras não querem dizer que seja suficiente olhar para a terra a fim de encontrar o que se deseja, mas que é necessário procurar com ardor e perseverança, e não com displicência, sem se deixar desanimar pelos obstáculos que muito frequentemente não passam de meios de pôr à prova a constância, a paciência e a firmeza.
Comentário de Kardec: Se a civilização multiplica as necessidades, também multiplica as fontes de trabalho e os meios de vida; mas é preciso convir que nesse sentido ainda muito lhe resta a fazer. Quando ele tiver realizado a sua obra ninguém poderá dizer que lhe falte o necessário, a menos que o falte por sua própria culpa. O mal, para muitos, é viverem uma vida que não é a que a Natureza lhes traçou; é então que lhes falta a inteligência para vencerem. Há para todos um lugar ao sol, mas com a condição de cada qual tomar o seu e não o dos outros. A Natureza não poderia ser responsável pelos vícios da organização social e pelas consequências da ambição e do amor-próprio.
Seria preciso ser cego, entretanto, para não se reconhecer o progresso que nesse sentido têm realizado os povos mais adiantados.
Graças aos louváveis esforços que a Filantropia e a Ciência, reunidas, não cessam de fazer para a melhoria da condição material dos seres humanos, e malgrado o crescimento incessante das populações, a insuficiência da produção é atenuada, pelo menos em grande parte, e os anos mais calamitosos nada têm de comparável aos de há bem pouco tempo. A higiene pública, esse elemento tão essencial da energia e da saúde, desconhecido por nossos pais, é objeto de uma solicitude esclarecida; o infortúnio e o sofrimento encontram lugares de refúgio; por toda parte a Ciência é posta em ação, contribuindo para o acréscimo do bem-estar. Podendo-se dizer que não foi atingido à perfeição. Mas o que já se fez dá-nos a medida do que pode ser feito, com perseverança, se o ser humano for bastante sensato para procurar a sua felicidade nas coisas positivas e sérias e não nas utopias que o fazem recuar em vez de avançar.
 Há situações em que os meios de subsistência não dependem absolutamente da vontade do ser humano e a privação do necessário, até o mais imperioso, é uma consequência das circunstâncias. Sendo isto uma prova frequentemente cruel que o ser humano deve sofrer e à qual subia que seria exposto; seu mérito está na submissão à vontade de Deus, se a sua inteligência não lhe fornecer algum meio de sair da dificuldade. Se a morte deve atingi-lo, ele deverá submeter-se sem lamentar, pensando que a hora da verdadeira liberdade chegou e que o desespero do momento final pode fazê-lo perder o fruto de sua resignação.
Há mais mérito em sofrer todas as provas da vida com abnegação e coragem, do que em situações críticas se virem a serem obrigados a sacrificar os semelhantes para matar a fome. Com isso acabam cometendo um crime.
 Há homicídio e crime de lesa-natureza, que devem ser duplamente punidos.
Nos mundos onde a organização é mais apurada, os seres vivos têm necessidade de alimentação, mas os seus alimentos estão em relação com a sua natureza. Esses alimentos não seriam tão substanciais para estômagos grosseiros como do ser humano.

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS


domingo, 23 de julho de 2017

Acreditemos na vida

Rosana conversava no corredor da Faculdade com alguns amigos.
O assunto era o colega do segundo turno que, na véspera, havia cometido suicídio.
Aliás, era o tema das conversas em toda a Universidade, nesse dia.
O foco era saber se o suicida merecia ou não o perdão de Deus e se as orações o poderiam beneficiar.
Alguém disse que quem comete esse tipo de morte, não pode ter perdão.
Foi logo contrariado na sua afirmativa, quando outro disse que todo suicida merece ser compreendido.
Como Rosana permanecia calada, a provocaram, perguntando o que achava da situação.
Sinceramente, disse ela, penso que a oração não deve ser negada a ninguém, e que esta conversa não ajuda nada ao amigo.
Ajudá-lo? Como assim? Ele morreu!
Ela respondeu: A morte não existe. Pereceu o corpo, o Espírito é imortal. Depois dessa morte, fica só a decepção de se ter multiplicado o sofrimento.
Os colegas se entreolharam. E o assunto se alongou, com Rosana detalhando as razões da sua afirmativa.
*   *   *
Triste se constatar que um amigo, colega ou parente se evadiu pela enganosa porta do suicídio.
Alguém disse, certa vez, que quem comete suicídio, em verdade não deseja se matar. Deseja, sim, matar a dor, a decepção que ele não consegue suportar.
Quando a fé e o bom ânimo fazem parte da vida da criatura, ela procura se refazer do sofrimento e buscar superação.
Quem não acredita na Imortalidade da alma, se prende tão somente às amarguras da vida.
Quem assim vive, sente vontade de abandonar tudo, para se livrar do sofrimento, pois, nada esperando, acha muito natural, muito lógico mesmo, abreviar pelo suicídio, suas misérias.
A incredulidade sobre o futuro, as ideias materialistas fermentam esse desejo.
Contudo, o suicida logo descobre que não matou a vida, ele prossegue vivendo. E essa é, com certeza, sua maior dor.
Ele é qual prisioneiro que se evade da prisão, antes de ser cumprida a pena. Quando preso de novo, é mais severamente tratado.
*   *   *
A vida é um dom Divino que nos é dado para o crescimento, o progresso. Se lutas árduas nos chegam, tenhamos a certeza de que não nos faltarão as forças.
Isso porque Deus nunca confere fardo maior do que possamos carregar.
Dessa forma, jamais nos entreguemos ao desespero. Busquemos auxílio, digamos das nossas dificuldades. Sempre haverá um coração disposto a nos ouvir.
O mundo está repleto de pessoas bondosas. Basta, por vezes, que olhemos para o lado e peçamos ajuda.
Não acreditemos que a morte solucionará nossos problemas.
Quando o corpo fenece, nós, Espíritos, continuamos na vida, embora invisíveis aos olhos carnais.
E somos responsáveis pelo uso que fizermos e o destino que dermos aos nossos corpos.
Responderemos por todos os atos que colidirem com as leis morais estabelecidas pela Divindade.
Dessa forma, jamais pensemos em desistir da vida. E nas nossas rogativas a Deus, não peçamos que nos abrevie esta existência. Peçamos, sim, que nos dê forças para tudo suportar, com coragem.
E Ele, o bom Pai, jamais nos negará auxílio.
Redação do Momento Espírita, com citação do item 71,
 do cap. XXVIII, de 
O Evangelho segundo o Espiritismo,
 de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 30.1.2016.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO