quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Após o falecimento do pai, um filho colocou a sua mãe num asilo, e a visitava de vez em quando. Um dia, recebeu uma ligação do asilo, informando que ela estava morrendo. Foi correndo para ver a sua mãe antes que ela falecesse. Perguntou para ela: o que quer que eu faça por você mãe? Disse a mãe: quero que você coloque ventiladores no asilo porque eles não têm e querem que você compre geladeiras também, para que a comida não estrague, muitas vezes dormi sem comer nada!! O filho disse surpreso: mas agora está pedindo essas coisas, enquanto está morrendo?? Porque não reclamou antes? A mãe respondeu triste: eu me acostumei com a fome e o calor, mas o meu medo é que você não venha a se acostumar quando seus filhos colocarem você aqui, quando estiver velho!!
Em minha opinião, tem certas situações, que realmente os filhos não podem cuidar de uma maneira direta de seus pais, e é evidente que possam procurar algo que os ajude, porém sem abandona-los completamente.
Eu mesmo como religioso, e dirigente de um trabalho, fomos visitar um asilo de velhos. E lá chegando, vi muitos filhos parando o seu carro, e deixando seus pais na tutela do asilo. Eu a princípio os pensei: muito cômodo a atitude deles, se desvencilhar do problema.
Porém mais tarde verificando o porquê das coisas, verifiquei, trocando de lugar com eles e perguntei a mim mesmo o que faria: vi que tem certas situações que requerem esta atitude dos filhos, porém como já narrei, sem abandona-los como se diz a própria sorte.
Devemos sempre lembrar que toda regra existe as exceções, que tem situações que não os deixam fazer outra coisa, mas enfatizo, dizendo que desde que coloquem seus pais e não os abandonem, e deem toda atenção possível a eles. Porque na vida tem o período que os pais fazem por seus filhos, e tem outro que os filhos deverão fazer por eles.
Portanto não querendo ser o dono da razão, está aí uma opinião nossa, a qual gostaria de ouvir a de nossos irmãos.
                                           

MENSAGEM DE REFLEXÃO COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

MARCHA DO PROGRESSO

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VIII.  LEI DO PROGRESSO. MARCHA DO PROGRESSO.
O ser humano não tira de si  mesmo a energia progressiva, e nem do resultado de um ensinamento, e sim se desenvolve por si mesmo, naturalmente, mas nem todos progridem ao mesmo tempo e da mesma maneira; os mais adiantados ajudam os outros a progredir.
 O progresso moral segue sempre o progresso intelectual, mas não o segue sempre imediatamente.
O progresso intelectual pode conduzir ao progresso moral, dando-lhe a compreensão do bem e do mal, pois então o ser humano pode escolher. O desenvolvimento do livre-arbítrio segue-se ao desenvolvimento da inteligência e aumenta a responsabilidade do ser humano pelos seus atos.
A explicação de como os povos mais esclarecidos sejam frequentemente os mais pervertidos, é que o progresso completo é o alvo a atingir, mas os povos, como os indivíduos, não chegam a ele senão passo a passo. Até que tenham desenvolvido o senso moral, eles podem servir-se da inteligência  para fazer o mal. A moral e a inteligência são duas forças que não se equilibram senão com o tempo.
Não é permitido ao ser humano deter a marcha do progresso, mas pode entravá-la algumas vezes. Existem seres humanos que entravam o progresso de boa fé, acreditando favorecê-lo, porque o veem segundo o seu ponto de vista, e frequentemente onde ele não existe. Mas é uma pequena pedra posta sob a roda de um grande carro sem impedi-lo de avançar.
O aperfeiçoamento da Humanidade segue sempre uma marcha progressiva e lenta, porém
há o progresso regular e  lento que resulta da força das coisas; mas quando um povo não avança bastante rápido, Deus lhe provoca, de tempos em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma.
Comentário de Kardec: Sendo o progresso uma condição da natureza humana, ninguém tem o poder de se opor a ele. É uma força viva que as más leis podem retardar, mas não asfixiar. Quando essas leis se tornam de todo incompatíveis com o progresso, ele as derruba, com todos os que as querem manter, e assim será até que o ser humano harmonize as suas leis com a  justiça divina, que deseja o bem para todos, e não as leis feitas para o forte em prejuízo do fraco.
O ser humano não pode permanecer perpetuamente na ignorância, porque deve chegar ao fim determinado pela Providência; ele se esclarece pela própria força das circunstâncias. As revoluções morais, como as revoluções sociais, se infiltram pouco a pouco nas ideias, germinam ao longo dos séculos e depois explodem subitamente, fazendo ruir o edifício carcomido do passado, que não se encontra mais de acordo com as necessidades novas e as novas aspirações.
O ser humano geralmente não percebe, nessas comoções, mais do que a desordem e a confusão momentâneas, que o atingem nos seus interesses materiais, mas aquele que eleva o seu pensamento acima dos interesses pessoais admira os desígnios da Providência que do mal fazem surgir o bem. São a tempestade e o furacão que saneiam a atmosfera, depois de a haverem revolvido.
 Não é verdade que a perversidade do ser humano é bastante intensa, e não aprece que ele está recuando, em lugar de avançar, pelo menos do ponto de vista moral. Deve-se observar
 bem o conjunto e ver que ele avança, pois vai compreendendo melhor o que é o mal, e dia a dia corrige os seus abusos. É preciso que haja excesso do mal, para fazer-lhe compreender as necessidades do bem e das reformas.
O maior obstáculo do progresso vem a ser o orgulho e o egoísmo, isto se falando em ao progresso moral, porque o intelectual avança sempre. Este aprece, aliás, à primeira vista, duplicar a intensidade daqueles vícios desenvolvendo a ambição e o amor das riquezas, que por sua vez incitam o ser humano às pesquisas que lhe esclarecem o Espírito. É assim que tudo se relaciona no mundo moral como no físico e que do próprio mal pode sair o bem. Mas esse estado de coisas durará apenas algum tempo; modificar-se-á à medida que o ser humano compreender melhor que, além do gozo dos bens terrenos, existe uma felicidade infinitamente maior e infinitamente mais durável.
Comentário de Kardec: Há duas espécies de progresso que mutuamente se apoiam e, entretanto, não marcham juntas: progresso intelectual e o progresso moral. Entre os povos civilizados, o primeiro recebe em nosso século todos os estímulos desejáveis e por isso atingiu um grau até hoje desconhecido. Seria necessário que o segundo estivesse no mesmo nível. Não obstante, se compararmos os costumes sociais de alguns séculos  atrás com os de hoje, teremos de ser cegos para negar que houve progresso moral. Por que, pois, a marcha ascendente da moral deveria mostrar-se mais lenta que a da inteligência? Por que não haveria, entre o século décimo nono e o vigésimo quarto, tanta diferença nesse terreno como entre o décimo quarto e o décimo nono? Duvidar disso seria pretender que a Humanidade tivesse atingido o apogeu da perfeição, o que é absurdo, ou que ela não é moralmente perfectível, o a experiência desmente.
Como se vê, por este comentário de Kardec e pelas explicações dos Espíritos a que ele se refere, o Espiritismo reconhece a necessidade desses movimentos periódicos da agitação natural, quer dos elementos, quer dos povos, para a realização do progresso. Mas os admite como fatos naturais e não como criações artificiais a que os seres humanos devam dedicar-se, em obediência a doutrinas revolucionárias.  O que ele ensina é que o ser humano deve colocar-se, nesses momentos, acima de seus mesquinhos interesses pessoais, para ver em sua amplitude a marcha irresistível do progresso, auxiliando-a na medida do possível.
BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.


terça-feira, 29 de agosto de 2017

TABAGISMO
Instalação e Danos da Dependência Viciosa

Iniciada a experiência desastrosa, sempre que haja qualquer tipo de conflito, de ansiedade, de insegurança, o paciente busca o recurso do tabaco na vã ilusão de alcançar os resultados do bem-estar, da serenidade.

À medida que o organismo intoxica-se aumenta o índice de necessidade, passando à dependência coercitiva e perturbadora. Simultaneamente aparecem os sinais que tipificam os danos causados ao organismo, que podem vir a sós ou associados uns aos outros.

O tabagismo é responsável, portanto, por diversas enfermidades, especialmente as do sistema nervoso centras, como dos aparelhos cardiovascular, respiratório, digestivo e das glândulas endócrinas, com perturbações da fala, acidentes de estenocardia e dos vasos periféricos. Na sua fase aguda, surgem as náuseas, vômitos, desmaios, dores de cabeça, fraqueza nas pernas, sialorréia...

Na ocorrência da insuficiência coronária e bronquite crônica, nas dispepsias gástricas e biliar, diabetes, o tabagismo piora os quadros, levando a desenlaces dolorosos e inevitáveis.

O fumante pensa haver conseguido ganhos com o hábito danoso, como por exemplo, fazer parte do círculo de dependentes, sentindo-se aceito e idêntico, especialmente na fase das conquistas amorosas quando o outro – masculino ou feminino – é viciado.

A ampla divulgação pela mídia de que o fumador é um indivíduo triunfante, conquistador invejável e realizador de façanhas poderosas, contribui para que as personalidades conflitivas busquem o tabaco, a fim de alcançarem realização semelhante. Infelizmente, a mídia não apresenta os seus modelos, quando estão sendo devorados pelo câncer que resulta do hábito inveterado de absorver nicotina em altas doses...

A ilusão proporcionada pelo tabagismo é paradoxal: inicialmente parece que acalma, que dá vitalidade, no entanto, quanto mais a vítima se deixa arrastar pelo uso doentio, mais neurótica, mais insegura e mais instável apresenta-se.

O indivíduo fármaco-dependente atinge um nível de transtorno de tal monta, que se sente incapaz de enfrentar qualquer tipo de atividade sem o apoio do cigarro, muitas vezes mesmo antes de qualquer refeição, a fim de iniciar o dia.

Quando tenta evitar-lhe o uso, e casualmente o anseio da ação não corresponde ao esperado, logo supõe que é a falta do cigarro que se faz responsável pelo que considera insucesso e recorre-lhe ao apoio, reabastecendo-se de ânimo e formando o círculo vicioso.

Mesmo quando o dependente reconhece os danos que o vício vem-lhe causando ao organismo, teme abandoná-lo, embora o deseje sem grande esforço, prosseguindo, porém, vitimado nas suas garras.

O eminente psiquiatra Sigmund Freud, já referido, denomina esse fenômeno como a pulsão de morte, ou seja, a maneira mórbida como a pessoa deixa-se arrastar pelas condutas doentias e destrutivas.

Fenômeno especial ocorre nessa como em qualquer outra dependência viciosa, que é a presença de Espíritos igualmente enfermiços que se utilizam do paciente para a convivência obsessiva, dando prosseguimento aos hábitos infelizes em que se compraziam e ora sentem falta, em face da ausência da organização física.

Assim, estabelecem-se ligações mórbidas, ensejando processos de vampirização que se fazem mais complexos, quando utilizam dos vapores etílicos, das emanações do tabaco, das drogas, para continuarem comprazendo-se.

Essa ingerência mais agrava o estado do paciente físico, porque, mesmo usando a bengala psicológica, prossegue frustrado, em razão do desvio daquelas substancias que lhe pareciam auxiliar quando em tormento.

À medida que a parasitose espiritual mais se aprofunda no comportamento do encarnado, este sente-se ainda mais enfraquecido, aturdido e infeliz, esvaziado de ideias de superior significação.

Toda vez quando pensa em abandonar o vício tem a mente invadida por pavores e ameaças não verbalizadas, que mais o afligem e o atiram no vazio existencial.

O existencialista francês Jean Paul Sartre sugeriu que se desvestisse o tabaco de qualquer significado especial, reduzindo-o à questão de uma erva que arde e se consome, não merecendo por isso mesmo qualquer outra conotação.

Dá-se, porém, o oposto, porque o viciado olha-o com enorme expectativa, a ponto de transformá-lo em sua tábua de salvação, guardando o último cigarro com verdadeira volúpia, quando escasseiam em suas mãos, a fim de que, no momento da angústia, que já formula inconscientemente, disponha do mecanismo de apoio e de liberação do mal-estar.

O lamentável, em todo esse processo, é que além dos males proporcionados pelo tabagismo à vítima, alcança as pessoas que ao seu lado se encontram, porque as obriga a aspirar o fumo perverso que espalha, intoxicando-as também. Não poucas vezes, aqueles que se expõem às emanações do cigarro ficam impregnados de tal forma, que se enfermam, apresentando sintomas típicos de usuários do produto destrutivo.

A cultura do cigarro, do charuto e do cachimbo em nossa sociedade dita civilizada, faz parte dos grandes mecanismos inconscientes de fuga da realidade para a fantasia, para o exibicionismo, para auto-realizações equivocadas.

Dando-se conta dos prejuízos que já experimenta expressiva massa de fumantes, muitos procuram fórmulas mágicas para libertar-se do vício e tentam os recursos de ocasião que aparecem com certa periodicidade, sem que, de fato, desejem pagar o alto preço pela abstinência do fumo.

Assim, param por algum tempo, e à medida que vão sendo vítimas da síndrome dela decorrente, apresentam-se irritadiços, depressivos, impacientes, sofrendo interrupção do sono, confusão mental, insatisfação, retornando prazerosamente ao hábito consumista e extravagante.

Assevera-se que determinado famoso escritor, crítico literário irlandês, afirmou com certa dose de ironia: Deixar de fumar é fácil. Eu já o deixei inúmeras vezes...

Qualquer hábito para ser liberado do indivíduo que lhe aceita a injunção, deve ser substituído por outro, de forma que não surja o vazio, a ausência de algo que parece importante, em face de se estar acostumado à sua presença.

Terapia para a Cura

Da mesma forma como se instalou o vício, a sua libertação ocorre mediante um processo semelhante e de prolongado curso.

Os danos causados, quase sempre são irreversíveis, sendo alguns ainda em início, possivelmente diminuídos com a ausência da nicotina.

A denominada compensação do fumante – apresentar a carteira de cigarros, retirá-la de coberturas de luxo, a postura exibicionista – cria dificuldade quando ele se resolve por abandonar o hábito. Naturalmente a falta do mentiroso prazer que está arraigado no seu comportamento, gera-lhe algumas perturbações, que se prolongarão enquanto dura a intoxicação.

Uma postura psicológica deve ser levada em conta inicialmente: a maneira como se vai libertar, a fim de ser um ex-fumante e não alguém que deixou de fumar – uma forma de perda – desejando realmente alcançar o êxito, porquanto ele já sabe que deve parar, a fim de que realmente deseje parar.

É necessária, desse modo, uma mudança de comportamento, na qual o paciente deve possuir uma clara percepção da sua ansiedade, aprendendo a superá-la, vencendo-a sem o uso do tabaco.

Essa mudança de comportamento propõe varias etapas, nas quais o paciente vai se adaptando a cada uma delas, no curso do seu processo de cura, evitando criar outros hábitos, como o uso de caramelos e pastilhas, de substitutivos placebos...

O desejo real deve ser mantido pelo pensamento radicado na lógica e no anelo de uma existência saudável, na qual os valores pessoais disponham-se a superar as dificuldades do estágio em que se encontra.

A aplicação de tempo e de energia nessa mudança que deverá ser durável, não lhe deve permitir recidivas experimentais de que apenas uma só vez será bastante para acalmar-se quando em aflição, desse modo, reiniciando o vício.

Só então começam a surgir as vantagens, os resultados bons da decisão, quando a mente apresenta-se mais clara, o organismo, mesmo em fase de eliminação dos tóxicos, tem respostas melhores e mais rápidas, o sono faz-se mais tranquilo e o bem estar instala-se a pouco e pouco.

O estímulo para ser um ex-fumante contribui para ganhos emocionais e não perdas, alcançando um novo patamar de vida, o estimulo de uma vitória sobre si mesmo, a alegria de haver conseguido o que muitos outros ainda não se resolveram por alcançar, facultando vantagens psicológicas compensadoras.

Simultaneamente, a ajuda psicoterapêntica de um especialista, a fim de acompanhar o procedimento que irá restituir a saúde e a paz, torna-se fator essencial para o êxito que se deseja conseguir...

Como corolário da decisão, o paciente deve buscar as Fontes Generosas da Espiritualidade por intermédio da oração e da concentração, a fim de receber os fluxos de energia renovadora para a manutenção da estabilidade dos propósitos abraçados.

Mantendo a vigilância de que é um paciente em contínuo tratamento, cabe-lhe evitar qualquer possibilidade de cedência ao vício, não lhe aceitando os desafios subliminais que atingem a todos que se encontram na fase de transformação.
Postado por Michelle 
Marcadores: Tabagismo

BIBLIOGRAFIA: LIVROS DA SÉRIE PSICOLÓGICA DE JOANNA DE ANGELIS, E COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO, E DIVULGADA NO DIA EM QUE SE COMEMORA O DIA DO TABAGISMO EM NOSSA TERRA.


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

VIDA DE ISOLAMENTO. VOTO DE SILÊNCIO.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VII. LEI DE SOCIEDADE.
VIDA DE ISOLAMENTO. VOTO DE SILÊNCIO.

É considerada como satisfação egoísta e condenável, a vida de isolamento absoluto mesmo que a vida social esteja nas leis da Natureza e nos gostos naturais, mesmo que os seres humanos possam encontrar nela a satisfação.  Como exemplo é dado aos seres humanos que encontram a satisfação na embriaguez; Deus não pode considerar agradável uma vida em que o ser humano que se condena a não ser útil a ninguém.
Também é considerado duplo egoísmo, os seres humanos que vivem em reclusão absoluta para fugirem ao contato pernicioso do mundo.
Não é meritório o retraimento que tem por fim uma expiação com a imposição de penosa renúncia, porque a melhor expiação vem a ser aquela em se fazer maior bem do que o mal. Porém às vezes o ser humano mesmo evitando o mal, acaba caindo em outro, pois esquece a lei de amor e caridade.
Já os que fogem do mundo para se devotarem ao amparo dos infelizes, acabam se elevando ao se rebaixarem. Têm com isso o duplo mérito de se colocarem acima dos prazeres materiais e de fazerem o bem pelo cumprimento da lei do trabalho.
Não é considerado como retiro absoluto do egoísmo os que procuram no retiro a tranquilidade necessária a certos trabalhos. Eles não se isolam da sociedade, pois trabalham para ela.
Deus condena abuso e não uso das faculdades por Ele concedidas, no caso do voto de silêncio prescrito por algumas seitas desde a mais alta Antiguidade. Porque o voto de silêncio nada edifica, e acaba impedindo a comunicação entre os indivíduos. Se Deus quisesse silenciar as criaturas pensantes, não lhes teria concedido esse dinâmico atributo.
O silêncio é útil quando o ser se recolhe espiritualmente, porque acabam obtendo a tranquilidade de se comunicarem com Deus de uma forma melhor.
Comentário de Kardec: O voto de silêncio absoluto, da mesma maneira que o voto de isolamento priva o ser humano das relações sociais que lhe podem fornecer as ocasiões de fazer o bem e de cumprir a lei do progresso.

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

















NECESSIDADE DA VIDA SOCIAL.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VII. LEI DE SOCIEDADE.
NECESSIDADE DA VIDA SOCIAL.
A vida social é natural. Deus fez o ser humano para viver em sociedade. Deus não deu inutilmente ao ser humano a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação.
O isolamento absoluto é contrário à lei natural, pois os seres humanos buscam a sociedade por instinto e devem todos concorrer para o progresso, ajudando-se mutuamente.
O ser humano deve progredir, mas sozinho não o pode fazer, porque não possui todas as faculdades; precisa do contato dos outros. Já no isolamento ele se embrutece e se estiola.
Comentário de Kardec: Nenhum ser humano dispõe de faculdades completas e é pela união social que eles se completam uns aos outros, para assegurarem o seu próprio bem-estar e progredirem. Eis porque, tendo necessidade uns dos outros, são feitos para viver em sociedade e não isolados.
COMENTÁRIO DE JOANNA D’ANGELIS
Ninguém deve se afastar do convívio com seu próximo, onde este começa pelos nossos familiares que não são constituídos somente de afins, e sim de antagônicos. Isto vem a ser uma oportunidade para testarem a tolerância e o amor, a gentileza e a fraternidade. E isso se consegue através do intercambio entre estes, onde um tem certas qualidades e que o outro não tem, mais não deixa de ter as suas. E na troca de ideias que todos crescem.
Os seres humanos nascem para conviver com a Natureza e todos os seres que nela vivem.
Impregnado pelo psiquismo Divino, tende a participar de todos os movimentos sociais.
A convivência social trabalha os sentimentos humanos, estimulando as aptidões para a arte, a cultura, ação tecnológica, a ciência e a religião.
À medida que o ser se autodescobre, mais percebe a necessidade dos relacionamentos sociais, seja para buscar e intercambiar experiências, seja para contribuir em favor do desenvolvimento de todos no qual se encontra.
Mesmo no instinto entre os animais funciona levando-os ao grupo, e graças a essa união, os mais fortes defendem e protegem os mais fracos.
BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS E DOS DADOS DA REFLEXÃO ESPÍRITA.

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domingo, 27 de agosto de 2017

O ser humano atinge um alto nível de evolução quando consegue unir o sentimento e o conhecimento, utilizando-os com sabedoria. Nesse estágio é-lhe mais fácil desenvolver a para normalidade, realizando o autodescobrimento e canalizando as energias anímicas e mediúnicas para o serviço de consolidação do bem em si mesmo e na sociedade.
O seu amadurecimento psicológico permite-lhe compreender toda a magnitude das faculdades para psíquicas, superando os impedimentos que habitualmente se lhe antepões à educação.
Desse modo, a mediunidade põe-no em contato com o mundo espiritual de onde procede a vida e para a qual retorna, quando cessado o seu ciclo material, ensejando-lhe penetrar realidades que se demoram ignoradas, incursionando com destreza além das vibrações densas do corpo carnal.
O exercício das faculdades mediúnicas, no entanto, se reveste de critérios e cuidados, que somente quando levados em conta propiciam os resultados pelos quais se anelam.
A mediunidade é inerente a todos os indivíduos em graus de diferente intensidade. Como as demais, é uma faculdade amoral, manifestando-se em bons e maus, nobres e delinquentes, pobres e ricos.
Pode expressar-se com alta potencialidade de recursos em pessoas inescrupulosas, e quase passar despercebida em outras, portadoras de elevadas virtudes.
Surge em criaturas ignorantes, enquanto não é registrada nas dotadas de cultura. É patrimônio da vida para crescimento do ser no rumo da sua destinação espiritual. O uso que se lhe dê, responderá por acontecimentos correspondentes no futuro do seu possuidor.
Uma correta educação da mediunidade tem início no estudo das suas potencialidades: causas, aplicações e objetivos. Adquirida a consciência mediúnica, o exercício sistemático, sem pressa, contribui para o equilíbrio das suas manifestações.
Uma conduta saudável calcada nos princípios evangélicos atrai os Bons Espíritos, que passam a cooperar em favor do medianeiro e da tarefa que ele abraça, objetivando os melhores resultados possíveis do empreendimento.
O direcionamento das forças mediúnicas para fins elevados propicia qualificação superior, resultando em investimento de sabor eterno.
Se te sente portador de mediunidade, encara-a com sincero equilíbrio e dispõe-te a aplicá-la bem.
O ser ditoso do futuro será um indivíduo PSI, um sensível e consciente instrumento dos Espíritos, ele próprio lúcido e responsável pelos acontecimentos da sua existência.
Desveste-te de quaisquer fantasias em torno dos fenômenos de que é objeto e encara-os com realismo, dispondo-te a sua plena utilização.
Amadurece reflexões em torno deles e resguarda-os das frivolidades, exibicionismos vãos, comercialização vil, recurso para a exaltação da personalidade ou das paixões inferiores.
Sê paciente com os resultados e perseverante nas realizações. Toda sementeira responde à medida que o tempo passa.
A educação da mediunidade requer tempo, experiência, suscetibilidade do indivíduo, como sucede com as demais faculdades e tendências culturais, artísticas e mentais que exornam o ser humano.
Quem seja portador de cultura, de bondade e sinta a presença dos fenômenos paranormais, está a um passo da realização integral, a caminho próximo da auto iluminação.
FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Iluminação. Pelo Espírito Joanna de Angelis.

DADOS COMPARTILHADOS DA REFLEXÃO ESPÍRITA, E COMPARTILHADO PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO


sábado, 26 de agosto de 2017

O ESSENCIAL DA VIDA
A nossa Terra se tornaria inabitável, se todos nós deixássemos de fazer as coisas por amor. Digo isto porque, naquilo que vamos fazer, se não colocarmos uma pitada de amor as coisas se tornam mais difíceis.
Segundo o meu Mentor Espiritual me disse, que na vida tudo é difícil e se não fizermos as coisas por amor, que podem se tornarem mais difíceis.
Quantas vezes nós perante aos outros nos apresentamos de forma educada, e não seria um ato social, se tivéssemos feito de maneira superficial, como enfeite da nossa vaidade.
O nosso conselho é que sigamos em frente, procurando sempre nos apresentar como se estivéssemos na frente de terceiros, respeitando para sermos respeitado.
Procuremos não olhar para traz, a não ser para colhermos as lições que o passado nos trouxe. Procuremos viver no presente, pois se assim
não for, não viveremos, porque viver no passado ou no futuro nada resolve. Mas temos que viver sim no presente plantando boas sementes para que no futuro possamos ter bons frutos.
Se cairmos vamos nos levantar, como um bebê faz quando está tentando caminhar com suas próprias pernas. Ele cai e levanta até conseguir se equilibrar, e andar. Se outros vão à nossa frente, sigamo-los, mas vamos sempre caminhando em direção aos horizontes do bem e do amor.
Continuemos a viver com as forças que Deus nos deu, mesmo que seja de maneira devagar, porém vamos sempre em frente. Lembremo-nos que a tartaruga vai longe no seu caminhar.
Qualquer um de nós pode encontrar dificuldades na vida como já foi dito no início, que na vida nada é fácil.
Sábio será aquele de nós que souber tirar proveito das dificuldades, porque somente a vitória terá êxito se tiver tido luta.
Aquele de nós que ficar parado diante de qualquer dificuldade, como se ela fosse intransponível, será como se aí a nossa vida tivesse que acabar.
Portanto irmãos lutemos pelo nosso ideal, sempre colocando uma pitada de amor naquilo que fazemos.
Bibliografia: Pequeno Livro Comece o dia feliz.
Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu blogger: getulio mensagens espiritas
DOENÇA DE ALZHEIMER SOBRE O PONTO DE VISTA ESPÍRITA.

Esta Doença acaba provocando alterações na memória e na personalidade da pessoa, onde acaba dificultando a comunicação ou execução de simples tarefas e outros, que são sintomas que ajudam a identificar o problema, que se da principalmente nos idosos. Por exemplo: na velhice quase que constantemente o indivíduo se queixa de falta de memória, mas tem um detalhe que devemos levar em conta, que nem sempre a queixa de falta de memória significa doença de Alzheimer, onde as pessoas devem checar num médico da Terra.
Esta doença estima-se que cerca de milhões de pessoas no mundo são portadores dela, e no Brasil bilhões, onde boa parte acontece com a pessoa com idade acima de 65 anos.
A doença com o tempo acaba atingindo o sistema nervoso central e as regiões responsáveis pela memória, e por outras funções.
A doença geralmente não tem cura, mas existem alguns remédios que ajudam o paciente a minimizar o sofrimento.
O principal fator de risco vem a ser a idade, pois quanto mais a pessoas viver aqui, maior será o risco de desenvolver a doença.
Geralmente tudo começa por afetar a memória, onde a pessoa lembra-se de coisas do passado, mas não se recorda do que ocorreu de manhã, a noite não se lembra do que almoçou.
Mais tarde começa a ter problemas para se alimentar e executar tarefas simples. Perde a noção de se vestir, e não consegue enfiar uma manga da camisa no braço e manter a higiene. Pode também trocar a noite pelo dia, e perambular pela casa.
Na fase mais avançada, o esquecimento acaba tomando conta da pessoa, ela precisa de ajuda de terceiros porque não consegue mais comer sozinha.
 Mais na frente começa a usar fraudas por não conseguir dominar as suas necessidades fisiológicas. Não fala mais, e tem pessoa que não dorme nem de dia e nem à noite.
Na fase terminal, o paciente está na cama e só geme e fica somente numa postura.
Existem remédios que acabam retardando a evolução deste, são inibidores que ajudam por algum tempo a retardar a progressão desta doença que se torna mais lenta.
No nosso Brasil já existe um medicamento de ação prolongada para o tratamento desta doença, em estágios leves e moderados.
No meu ponto de vista toda doença acaba gerando algum mal Espiritual, porque a pessoa acaba baixando de sintonia, e baixando abre as portas para Espíritos que partiram deste mundo com esta doença, que acabam encostando-se às pessoas que possuem esta enfermidade, e com isso fomentam a situação.
Por isso sempre que eu posso, recomendo o tratamento tanto com o Médico da Terra, como o do Espiritual. O Espiritismo quando não pode ajudar na cura, ele pelo menos nos da um certo preparo psicológico para convivermos com ela. Pois ele é ciência, filosofia e religião. Eu por exemplo nesta minha vivência com o Espiritismo, já vi pessoas se curarem de câncer na pele, embaixo do braço e outros, com o trabalho dos passes e a água fluida.
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Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Meu blogger: getuliomomentoespirita. blogspot.com
E Getulio mensagens espíritas
 Curitiba. PR. Brasil.