terça-feira, 12 de setembro de 2017

LIBERDADE NATURAL.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO X. LEI DE LIBERDADE.
LIBERDADE NATURAL.

Não há posições no mundo em que o ser humano possa gabar-se de gozar  de uma liberdade absoluta, porque um necessita do outro, assim como os pequenos como os grandes.
A condição em que o ser humano pudesse gozar de liberdade absoluta, seria a do eremita no deserto. Desde que haja dois seres humanos juntos, há direitos a respeitar e não terão eles, portanto, liberdade absoluta.
A obrigação de respeitar os direitos alheios tira do ser humano o direito de se pertencer a si mesmo, pois esse é um direito que lhe vem da natureza.
A coisa se torna difícil em se conciliar as opiniões liberais de certos seres humanos com o seu frequente despotismo no lar e com os seus subordinados, é porque possuem a compreensão da lei natural, mas contrabalançada pelo orgulho e pelo egoísmo. Sabem o que devem fazer, quando não transformam os seus princípios numa comédia bem calculada, mas não o fazem.
Quanto aos princípios que professaram nesta vida se lhes serão levados em conta na outra, podemos dizer que quanto mais inteligência tenha o ser humano para compreender um princípio, menos escusável será de não o aplicar a si mesmo. O ser humano simples, mas sincero, está mais adiantado no caminho de Deus do que aquele que aparenta o que não é.

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.


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